segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Minotauros: Honrosos, leais e vigorosos.


     Os minotauros são guerreiros fabulosos e pela sua estratégia militar e sua conduta em batalha são conhecidos e respeitados até os dias de hoje em Tandur. Antes viviam na região do Grande Lago, local onde hoje se encontra a maior cidade do continente. Geralmente os Minotauros se apresentam como rudes, regrados e crueis, mas basta conhecer melhor o povo para descobrir o quão rico em cultura é seu intelecto. Um minotauro amigo é tudo o que você quer em uma viagem, pois sua lealdade e sua honra são cantadas em todos os cantos do continente.

     Sociedade: A comunidade em seu auge se dividia entre suas características físicas, era incomum isso não ser a característica dominante para a separação entre eles. Na divisão, estavam acima de todos os Minotauros Reais seguidos pelos Bufalos, os Cuscoz e os Sátiros. Os reais eram aqueles que pertenciam a linhagem do Rei Minos e de seus grande generais, possuíam características intelectuais mais avançadas o que fazia-os ter suas funções mais voltadas a magia e ao comando, e a característica física que discerne eles é a coloração clara dos olhos. Esse grupo representava menos de 5% da população. Os Bufalos, como o próprio nome já diz, possuíam características bufalinas, como chifres e porte maiores, e por isso eram guerreiros mais valorizados pertencendo, geralmente, as camadas mais altas do exército. Essa parte constituía de 15-20% da população. O restante da população era constituído pelos Cuscoz e Sátiros, que, respectivamente, constituíam a força militar de base e a mão de obra. Os Sátiros possuíam uma das metades do corpo ligadas a bodes ou cabras, enquanto os Cuscoz possuíam cabeça de boi.

     Derrocada: Há cerca de 300 anos, Minotauros possuíam uma região em que viviam em “harmonia”. Nesse período começaram a batalhar com o exército humano pela dominância da área que era de terras muito produtivas e de ótima posição estratégica, por ser ligada ao mar por um rio, o lago e em uma área mais elevada que favorecia a defesa.
Entretanto, após um período de anos de lutas, em que os minotauros venceram a maior parte, o jogo começou a virar quando os humanos fizeram um trato pelas informações sobre a geografia da área e pelo conhecimento das fraquezas do exército. A derrocada do povo do Rei Minos teve início da batalha da Noite dos Mil-Mortos. Após isso, o exército autóctone sofreu diversas derrotas seguidas até que teve que fugir ou se submeter para não ser dizimado pelas forças humanoides. Nisso, as forças humanas bradaram gritos e Haleron começou a construção da maior cidade do continente, Teelarom.
     Após a expulsão os Minotauros jamais conseguiram se fixar em um novo local. Atualmente existem algumas tribos puramente de descendentes do Rei Minos vivendo como nômades, mas elas possuem número reduzidos tanto em relação a força militar quanto a população civil. Paralelamente, existem descendentes inclusos nas outras cidades do continente, inclusive em Teelarom. 
     A grande parte dos Minotauros culpam os centauros pela entrega de informações sobre a área, pois também lutavam com eles pela dominância das terras. Até hoje esses dois povos vivem em conflito sempre que se encontram, e esse encontros quase sempre são marcados por sangue e ferro. 

   
     Hoje o maior grupo de minotauros que se tem notícia não passa de uma sombra do que foram um dia, entretanto não se deve menosprezar seus números pois um minotauro é capaz de lutar em pé de igualdade com 4 humanos treinados. Esse grupo possui uma centena de soldados e seu líder é Orion, O Duelista. 

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